![MESA](https://joaogigante.pt/wp-content/uploads/2017/11/MESA-1-840x632.jpg)
![1_ARQUETIPO DA FORMA copy](https://joaogigante.pt/wp-content/uploads/2017/11/1_ARQUETIPO-DA-FORMA-copy-840x629.jpg)
![2_ARQUETIPO DA FORMA copy](https://joaogigante.pt/wp-content/uploads/2017/11/2_ARQUETIPO-DA-FORMA-copy-840x629.jpg)
![3_ARQUETIPO DA FORMA copy](https://joaogigante.pt/wp-content/uploads/2017/11/3_ARQUETIPO-DA-FORMA-copy-840x630.jpg)
![4_ARQUETIPO DA FORMA copy](https://joaogigante.pt/wp-content/uploads/2017/11/4_ARQUETIPO-DA-FORMA-copy-840x630.jpg)
![5_ARQUETIPO DA FORMA copy](https://joaogigante.pt/wp-content/uploads/2017/11/5_ARQUETIPO-DA-FORMA-copy-840x629.jpg)
![6_ARQUETIPO DA FORMA copy](https://joaogigante.pt/wp-content/uploads/2017/11/6_ARQUETIPO-DA-FORMA-copy-840x629.jpg)
![8_ARQUETIPO DA FORMA copy](https://joaogigante.pt/wp-content/uploads/2017/11/8_ARQUETIPO-DA-FORMA-copy-840x629.jpg)
![7_ARQUETIPO DA FORMA copy](https://joaogigante.pt/wp-content/uploads/2017/11/7_ARQUETIPO-DA-FORMA-copy-840x630.jpg)
![9_ARQUETIPO DA FORMA copy](https://joaogigante.pt/wp-content/uploads/2017/11/9_ARQUETIPO-DA-FORMA-copy-840x629.jpg)
![_MG_6147](https://joaogigante.pt/wp-content/uploads/2017/11/MG_6147-840x560.jpg)
![_MG_6186](https://joaogigante.pt/wp-content/uploads/2017/11/MG_6186-840x728.jpg)
![_MG_6197](https://joaogigante.pt/wp-content/uploads/2017/11/MG_6197-840x558.jpg)
![_MG_6173](https://joaogigante.pt/wp-content/uploads/2017/11/MG_6173-840x522.jpg)
Related Projects
O ARQUÉTIPO DA FORMA
O território e a sua tipologia, desenvolvem um conjunto de conceitos que nos permitem percepcionar aquilo que é a criação de limites, linhas, formas e contrastes, definindo-se novas camadas de leitura. É nesta constante reformulação conceptual e visual que o projecto se desenvolve.
No processo de residência foi realizada uma viagem para a ilha mais ocidental do arquipélago dos Açores, a ilha das Flores. É nesta viagem que se entende que a investigação, que já vinha a realizar anteriormente sobre o território e a fronteira, cria um olhar mais atento a conceitos que existem pelo primeiro contacto com este tipo de território. Esta ilha fez com que se abrissem novas perspectivas sobre o conceito de fronteira, os limites: o “bloqueio físico”. É dentro destes diferentes aspectos que se inicia a construção de um trabalho sobre o lugar em causa.
Despindo o contexto de um arquivo fotográfico da erupção de um vulcão, inicia-se a narrativa visual, através de detalhes das nuvens de fumo. Na abstratização destas formas encontro a alavanca para a construção de um conjunto de imagens que pensam as camadas do território e a sua construção. Assim, o projecto debate-se pela viagem na ilha, o encontro com o “centro” e a determinação visual do que é esta viagem. Rompendo uma estrutura rigorosa e lógica destes conceitos, metaforiza-se a forma de como o nosso olhar pode encontrar uma nova percepção das camadas e linhas que desenham o próprio território. Não sendo uma viagem possível fisicamente, as imagens e a sua sequência pretendem formular a narrativa do autor, o conceito de reconstrução da viagem.
Se até ao momento da residência o conceito de fronteira se baseava no “trespasse de uma linha”, agora a leitura sobre este conceito adquire um maior número de relações e codificações que me permitem encontrar, na forma da ilha, a “revelação” do que pode ser um bloqueio físico, que se transforma numa relação real e visual do que é a fronteira. Um território que se constrói e se deixa reconstruir, uma viagem pelas camadas visuais de um lugar que se deixa transformar e metaforizar.